O final da manhã desta segunda-feira (28) foi de correria a três postos de combustíveis que garantiram produtos depois que três caminhões foram escoltados em Pelotas. A prioridade de abastecimento foi de veículos de órgãos públicos, como o do setor da Saúde. Por cerca de 20 minutos, servidores das polícias da cidade também puderam abastecer seus carros particulares para não prejudicar o deslocamento às bases.

De acordo com o comandante do 4ºBPM, major Márcio André Facin, havia um acerto para que o combustível fosse direcionado aos setores prioritários. "Depois de analisar o que o batalhão tinha de reserva e conferir o abastecimento de veículos do poder público, o comando resolveu abrir para a comunidade." A Brigada Militar faz a segurança nos locais.

Pouco antes das 13h, os postos da avenida Bento Gonçalves - esquina Osório e esquina Anchieta -, além do estabelecimento da avenida Francisco Carúccio, abriram o abastecimento para a população, com a ressalva de R$ 100,00 por veículo. No posto do Guga o litro da gasolina estava sendo vendido a R$ 4,89. A fila foi da Osório, pela Bento Gonçalves, até a Juscelino, no cruzamento com a Domingos de Almeida, um trecho de cerca de dois quilômetros.

O movimento de carros aos postos causou muitos transtornos no trânsito em função das filas. Em um dos locais havia pelo menos três vertentes de veículos, provocando certa animosidade entre os motoristas.

Saúde
A secretária de Saúde de Pelotas, Ana Costa, disse na manhã desta segunda-feira que o abastecimento de produtos para hemodiálise para o hospital Beneficência Portuguesa e gás de cozinha para o o Hospital Espírita estão garantidos por meio de escolta.